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Inerrância bíblica · Infalibilidade bíblica
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A Vulgata é uma tradução para o latim da Bíblia escrita em meados do século IV por São Jerónimo, a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Católica e ainda é muito respeitada.
Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes.
No século IV, a situação mudara e é então que o importante biblista São Jerónimo traduz pelo menos o Antigo Testamento para latim e revê a Vetus Latina. A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecido como Septuaginta. No Novo Testamento, São Jerônimo selecionou e revisou textos. Ele inicialmente não considerou canônicos os sete livros, chamados por católicos e ortodoxos de deuterocanônicos. Porém, trabalhos seus posteriores mostram sua mudança de conceito, pelo menos a respeito dos livros de Judite, Sabedoria de Salomão e o Eclesiástico (ou Sabedoria de Sirac), conforme atestamos em suas últimas cartas a Rufino. Chama-se Vulgata a esta versão latina da Bíblia, que foi usada pela Igreja Católica Romana durante muitos séculos, e ainda hoje é fonte para diversas traduções.
O nome vem da frase versio vulgata, isto é "versão dos vulgares", e foi escrito em um latim cotidiano usado na distinção consciente ao latim elegante de Cícero, do qual Jerônimo era um mestre.
Após o Concílio Vaticano II, por determinação de Paulo VI, foi realizada uma revisão da Vulgata, sobretudo para uso litúrgico. Esta revisão, terminada em 1975, e promulgada pelo Papa João Paulo II em 25 de abril de 1979, é denominada Nova Vulgata.
Prólogos da Vulgata[]
Além do texto bíblico da Vulgata, ela contém prólogos dos quais a maioria foi escrito por Jerônimo. Esses prólogos são escritos críticos e não eram destinados ao público em geral.
O tema recorrente dos prólogos se referem a primazia do texto hebraico sobre os textos da Septuaginta (LXX) em grego.
Entre os mais notáveis prólogos se destaca o Prologus Galeatus, na qual Jerônimo descreve um Cânon bíblico judaico composto de 22 livros. Independente disto, Jerônimo traduziu e incluiu no Antigo Testamento da Vulgata os livros Deuterocanônicos.
O prólogo "Primum Quaeritur", de autoria desconhecida, defende a autoria Paulina para a carta aos Hebreus.
Prólogos:
- Pentateuco
- Josué
- Reis - Prologus Galeatus
- Crônicas
- Esdras
- Tobias
- Judite
- Ester
- Jó
- Salmos (LXX)
- Livros de Salomão
- Isaías
- Jeremias
- Ezequiel
- Daniel
- 12 Profetas (menores)
- Os evangelhos
- Epistolas Paulinas - Primum Quaeritur
Notas:
- Salmos (Hebreus)
- Adições de Ester
Ligações externas[]
- Nova Vulgata
- Nova Vulgata
- Vulgata Vulgata Clementina (tradicional)
- Vulgata Vulgata Clementina (tradicional Nova Vulgata
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