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Chama-se Igreja Ortodoxa o grupo de igrejas orientais que aceitam somente os primeiros sete Concílios Ecumênicos.

No século III Constantino I, primeiro Imperador de Roma a aceitar o cristianismo como religião oficial do império romano, reuniu no ano 325 na cidade de Niceia o primeiro concílio ecuménico, que ficou conhecido como Primeiro Concílio de Niceia, onde se definiu a Divindade de Jesus Cristo.


A Igreja Cristã era dividida em cinco patriarcados tradicionais, apostólicos:

Ainda foram feitos mais seis concilios antes do cisma ente as Igrejas Ortodoxas e a Igreja Católica.

São eles:

  • Constantinopla I (381) - Divindade do Espírito Santo. Condenação de Macedónio. Divisão das Pentarquias.
  • Éfeso (431) - Maternidade Divina de Maria. Condenação de Nestório. Em Cristo uma Hipóstase, a Divina.
  • Calcedónia (451) - Dualidade da natureza em Jesus Cristo: Condenação de Eutiques, que ensinava o monofisismo.
  • Constantinopla II (553) - Condenou as obras escritas pelos seguidores do herege Nestório
  • Constantinopla III (680) - Dualidade de Vontades em Jesus Cristo, não contrariadas uma pela outra, mas a vontade humana sujeita à vontade Divina. Condenação do Monotelismo.
  • Niceia II (787) - Condenação do Iconoclasmo.

O Cisma[]

A Igreja, espalhada no conjunto da bacia mediterrânica e organizada em redor dos seus cinco patriarcados (Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém), soube guardar no princípio a sua unidade global, (seguramente, largos seguidores da parte oriental da Igreja desligaram-se dela após o Concílio de Calcedónia - as Igrejas da Arménia, da Etiópia, do Egipto). Esta unidade tornar-se mais aleatória depois da queda do Império romano do Ocidente.

As divergências culturais, o uso do latim no Ocidente e do grego no Oriente bem depressa cederam o passo às divergências de ordem político-religiosa que resultaram da separação do mundo mediterrânico em entidades políticas distintas.

A instabilidade merovíngia no Ocidente que, por muitas vezes, fez do Papa o único elemento estável, reforça a autoridade jurídica do primaz romano, o qual anteriormente desfrutava apenas de uma primazia de honra.

Doutrina[]

A Igreja Ortodoxa crê na Trindade, na natureza humana e divina de Jesus Cristo, que veio para perfecionar o ser humano. "Deus tornou-se homem, para que o homem torne-se Deus". Pecado não é visto como violar uma lista de regras, mas o estado não atingir o objetivo de aproximação de Deus, assim não crê que o pecado original transmitiu a culpa de Adão para seus descendentes, mas somente as consequências. A salvação é vista como um processo, como uma cura.

Maria nasceu sob a égide do pecado original (conforme a concepção ortodoxa e não a ocidental), mas viveu uma vida santa. Ela é considerada a Theotokos, aquela que portou Deus em si, rejeitando a tradução latina de "Mater Dei" preferindo "Deipara" ou "Dei genetrix" que são mais acurados.

A divina liturgia é solene e bela, possui um papel importante. Segue os ritos bizantino, antioqueno, alexandrino e o antigo rito de Jerusalém em algumas ocasiões especiais.

A Igreja Ortodoxa é governada tendo Jesus Cristo como o supremo primaz, que atua através do Espírito Santo através do conceito de "sobornost" - consenso.

Ver também[]

  • Eclesia
  • Heterodoxia
  • Igreja Ortodoxa Ucraniana
  • Igreja Ortodoxa Russa
  • Cisma Ocidente-Oriente
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